Marco Feliciano pode voltar a presidir Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Durante o seu primeiro mandato, o deputado federal Marco Feliciano ganhou projeção nacional ao assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. Antes conhecido somente no meio evangélico, tornou-se notícia em todo o país por causa de seu enfrentamento com a militância do movimento LGBT. Além de perseguições que sofreu dentro do Parlamento, por parte dos deputados de esquerda, Feliciano viu manifestantes invadirem cultos onde ele pregava, e chegaram a ameaçar a vida de seus familiares. Com o apoio do Podemos, seu novo partido, Feliciano deverá voltar à CDHM no mês que vem, quando ocorrerá a nova formação das comissões no Congresso. A principal vantagem do pastor é que ele pertence ao bloco com 8 membros formado por vários partidos (PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PODE/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB). Atualmente, a CDHM tem como presidente o deputado Paulão (PT/AL) e a 1º Vice-Presidente é Erika Kokay (PT/DF). Entre as pautas estão a “Criação de espaços de vivência específicos para travestis e transexuais em estabelecimentos penais”, de autoria de Jean Wyllys (PSOL) e a formalização do “Estatuto da Igualdade Racial”, proposto por Kokay.